segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comandos básicos XEN

Comandos básicos para administração do XEN

Abaixo segue um resumo dos comandos básicos para administrar uma VM. Lembrando que eles só existem no dom0.

xm list = lista as vms ligadas.

xm console "ID" = abre o console da vm especificada.

xm mem-set "ID" "MEMORIA" = altera a quantidade de memória do domínio especificado, limitado ao parâmetro MAXMEM no arquivo de configuração. Ex: xm mem-set 1 512

xm vcpu-set "ID" "VCPU" = altera o número de processadores ativos num domínio, limitado ao parâmetro VCPUS no arquivo de configuração. Ex: xm vcpu-set 1 2

xm vcpu-list = mostra quais processadores (cores) reais estão sendo usados pelas VMs.

xm shutdown "ID" = inicia o desligamento do domínio especificado.

xm destroy "ID" = força o desligamento do domínio especificado. É como puxar o "cabo da tomada", inclusive com as mesmas consequências.

xm reboot "ID" = reinicia o domínio especificado.

xm top = mostra o monitor das VMs.

xm dmesg = mostra o log de inicialização do hypervisor.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alterar label(rótulo) das partições Linux

Alterar label(rótulo) das partições

Esta é uma dica simples que eu usei para mudar o Label(rótulo) das partições que tenho no meu HD. Fiz o procedimento utilizando o Ubuntu.

Eventualmente quando alteramos algumas partições no HD deletando ou criando pode acontecer de esquecermos de dar um nome,um rótulo,para a partição,na pressa de criar/alterar este é um detalhe que pode passar despercebido, então depois do trabalho feito vemos que ficou aquele nome feio dado pelo sistema,para corrigir isso e inserir um rótulo na partição desejada é que resolvi criar este post simples mas útil.

Este é um procedimento feito através do terminal(Gnome)/konsole(KDE). Atualmente

Gparted possibilita a alteração através do modo gráfico facilmente. Outra opção bastante útil,não somente para este procedimento mas vários outros é o uso do live CD do Parted Magic

Inicialmente vamos identificar qual o sistema de arquivos da partição a ser alterada,digite:

colossos@ub904jj:~$ df -h -T

ou

colossos@ub904jj:~$ mount
O problema do mout é que vem um mounte  de coisas escritas :) , o df -h -T é mais limpo para este objetivo.

A saída deste comando vai ser algo próximo disto:

Sist. Arq. Tipo Tam Usad Disp Uso% Montado em
/dev/sda3 ext4 99G 60G 35G 64% /
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /lib/init/rw
varrun tmpfs 944M 316K 943M 1% /var/run
varlock tmpfs 944M 0 944M 0% /var/lock
udev tmpfs 944M 156K 943M 1% /dev
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /dev/shm
lrm tmpfs 944M 2,4M 941M 1% /lib/modules/2.6.28-11-generic/volatile
/dev/sda5 ext3 51G 16G 33G 32% /media/Debian
/dev/sda6 ext3 51G 7,6G 41G 16% /media/Lxde
/dev/sda1 fuseblk 110G 65G 45G 59% /media/NTFS
/dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware
/dev/sda2 ext3 99G 7,2G 87G 8% /media/Mandriva

As linhas en negrito identificam as partições que interessam,no caso acima por exemplo a linha /dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware , significa, Dispositivo Tipo Tamanho-total Usado Disponível Uso% Montado em . Podemos perceber então que esta partição utiliza o sistema de arquivos reiserFS,portanto o programa para alterar o label desta partição será o reiserfstune,para alterar ficaria assim no terminal,como root:

reiserfstune -l label dispositivo

Traduzindo..

reiserfstune -l o_nome_que_eu_quero dispositivo

______________________________________

Partições EXT2/EXT3/EXT4

e2label dispositivo label

______________________________________

Partições NTFS

ntfslabel dispositivo label

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Partições Fat16/Fat32

mlabel -i dispositivo :: label

______________________________________

Estes são os principais sistemas de arquivos os mais usados,tem outros que eu nunca usei,não vi necessidade,algumas pessoas usam,são:

Partições JFS

jfs_tune -L label dispositivo

Partições XFS

xfs_admin -L label dispositivo

______________________________________


Resumindo, abaixo a lista das partições e os programas utilizados
  • Em partições ReiserFS – reiserfstune
  • Em partições EXT2/EXT3/EXT4 – e2label
  • Em partições NTFS – ntfsprogs
  • Em partições FAT16/FAT32 – mtools
  • Em partições JFS – jfs_tune
  • Em partições XFS – xfs_admin

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Criando LVM

Introdução

O Logical Volume Manager - LVM é nativo do AIX, o UNIX da IBM e é largamente utilizado naquele sistema que na sua instalação já o implementa. O LVM tráz uma nova filosofia no que se refere a gerenciamento de discos e sistemas de arquivos.

Com esse gerenciador algumas novas funcionalidades são agregadas como, por exemplo, aumentar o tamanho de um filesystem em uma linha de comando, sem nenhum trauma. Mãos a obra.

Ah! Antes de começar, um alerta: se quiser implementar o LVM com base nesse artigo, faça seus backups e siga por sua conta e risco. Não é para assustar, mas quando se trabalha com filesystems todo cuidado é necessário.

Principais conceitos

Essa parte pode ser considerada como um "xarope" por alguns, mas é importante para entendermos o funcionamento do LVM.

PV (Physical Volume) - Os volumes físicos são as partições de discos alocadas para o LVM. No Linux é necessário criar a partição e alterar o tipo para "Linux LVM", tipo 8e do fdisk, para que ela possa ser utilizada no LVM.

VG (Volume Group) - Um conjunto de PV podem ser necessários para criar filesystems maiores que a limitação física de um disco rígido. Esses PV são agrupados em um VG.

PE (Physical Extent) - Quando um PV é inserido em um VG o LVM o divide em várias partes de igual tamanho e essas partes são associadas a uma LE (Logical Extent), o menor valor de alocação dentro de um VG (do ponto de vista do LVM). No AIX são conhecidos como PP (Physical Partition) e LP (Logical Partition), respectivamente.

LV (Logical Volume) - Esse elemento é uma área de alocação das LE, na qual criamos o filesystem. Ao criarmos um volume lógico, recebemos um device para referenciarmos, ao criar ou manipular, o sistema de arquivos. O nome do device é /dev/NOME_DO_VG/NOME_DO_LV.

VGDA (Volume Group Descriptor Area) - Numa analogia mais grosseira, essa área é uma tabela de alocação do VG. Nela há todos os dados do VG. É dividida em quatro partes básicas: descritor de PV, descritor de VG, descritor de LV e vários descritores de PE e LE. Os backup automáticos da VGDA são guardados em /etc/lvm-conf/.

Preparando os discos

Você precisa de pelo menos uma partição com o tipo "Linux LVM", o que não faria sentido se considerarmos que um dos principais objetivos do LVM é concatenar discos, mas em todo caso vamos seguir com esse conceito.

Primeira providência é criar a partição LVM. Vamos usar a hipótese que nosso disco é um IDE que está na controladora IDE Primária, como slave. Assim seu device é /dev/hdb.
  • Execute o fdisk, como root, apontando o dispositivo acima;
  • Crie a partição (opção n);
  • Altere o tipo da partição para 8e (opção t);
  • Saia do fdisk salvando a configuração (opção w).

Agora pode conferir as partições criadas com o comando "fdisk -l /dev/hdb". Se tudo foi feito corretamente você vai ver que a nova partição vai estar com o tipo "Linux LVM". Neste ponto já podemos começar a configurar o LVM.

Criando o VG, o LV e o filesystem

Nessa etapa vamos ser pontuais e passaremos os comandos para criação dos PV, VG, LV e filesystems. Vamos imaginar que temos duas partições, /dev/sda1 e /dev/sda2.

1. Criar os PV (Physical Volumes), com o comando:

# pvscan       (scaneia os Physical Volume)
# pvcreate /dev/sda1 /dev/sdb1

2. Criar o VG (Volume Group):

# vgcreate VolumeGroupName_vg /dev/sda1 /dev/sdb1

2.2 Para remover o Volume Group

# vgchange -a n VolumeGroupName_vg  (desativa o volume group)
# vgremove VolumeGroupName_vg
OBS: só pode ser removido se não haver nenhum Logical Volume

3. Ativar o VG criado:

# vgchange -a n  (desativa o volumes group)
# vgchange -a y VolumeGroupName_vg  (ativa)


4. Criar o LV (Logical Volume):

# lvcreate -L tamanho(M/G/T) VolumeGroupName_vg -n LogicalVolumeName_lv

OBS: o tamanho do Logical Volume deve ser informado acompanhado da ordem de grandeza em bytes, ex.: 100M, 10G, 1T.

# lvcreate -l
100%FREE VolumeGroupName_vg -n LogicalVolumeName_lv

OBS: Usa toda a extenção do disco.

4.1 Remover (Logical Volume):

# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv (desmonte a particao ativa)
# lvremove /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
lvremove -- do you really want to remove "/dev/myvg/homevol"? [y/n]: y
lvremove -- doing automatic backup of volume group "myvg"
lvremove -- logical volume "/dev/myvg/homevol" successfully removed


5. Renomeando (Logical Volume)

lvrename VolumeGroupName  OldLogicalVolumeName  NewLogicalVolumeName

6. Criar o sistema de arquivos (filesystem):

# mke2fs -b 4096 -j -L LabelName_do_fs /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
ou
mkfs.ext4 -b 4096 -m .5 -L LabelName_do_fs  /dev/nome_do_vg/nome_do_lv

OBS: -m .5 ,  equivale a reservar de 5% do espaço para administração, em caso de lotação do disco.

7. Montar o filesystem:

# mount -t tipo_filesystem  /dev/nome_do_vg/nome_do_lv     /mnt/mount_point 

8. Extendendo Logical Volume

Primeiro desative qualquer acesso a particao e a desmonte
# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv

Aqui vc acrescenta + 60 Giga na paticao do volume
# lvextend -L +60G /dev/nome_do_vg/nome_do_lv

9. Reduzindo o Logical Volume

Primeiro desative qualquer acesso a particao e a desmonte
# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv

Aqui vc decrementa - 50 Giga na paticao do volume 
# lvreduce -L -50G /dev/nome_do_vg/nome_do_lv


OBS: Se vc redimencionou a particao ja formatada com algum tipo de formato, ext2, ext3, ext4, raiserfs e etc...  eh bom sempre depois de redimencionado passar um checador de Disco.

Ex: fsck,  fsck.cramfs,  fsck.ext2,   fsck.ext3,   fsck.ext4,   fsck.ext4dev,  
       fsck.minix,  fsck.nfs,  fsck.reiserfs,  fsck.vfat  



Considerações finais

Algumas particularidades não foram abordadas nesse artigo, mas acreditamos que esses passos, aqui descritos, podem ser úteis para a configuração do LVM.

Algumas distribuições mais antigas podem não ter o LVM habilitado no kernel, necessitando, dessa forma, recompilar o kernel incluindo o suporte ao LVM.

A principal utilidade do LVM é concatenar discos, permitindo a criação de filesystem maiores que o limite físico do hardware. Entretanto, tenho utilizado o LVM, também, para aumentar a granularidade na alocação de espaços de filesystems.

Certamente há conteúdo para alguns outros artigos. 
Fontes:  http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Entendendo-e-configurando-o-LVM-manualmente/?pagina=1 
Autor: Azevedo

http://tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO/

Utilitario para manipulação LVM

#system-config-lvm  (Opcao Grafica)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Debian source.list

apt-cache search apt-spy

OBS: apt-spy - escreve um arquivo sources.list baseado em testes de largura de banda

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Configurando o Network Manager (Debian)

Funciona tando no Lenny como no Squeeze

Configuração do Network Manager no Debian
http://wiki.debian.org/NetworkManager

Configurando a Interface Wifi no NetWork Manager
http://wiki.debian.org/WiFi/HowToUse#GNOME

Relacao de Placas Wifi Compativeis
http://wiki.debian.org/WiFi


Configurando Modelos Wifi : Intel Wireless WiFi Link 4965, 5100, 5300, 5350, 5150, 1000, 6000, 6250 devices (iwlagn)
http://wiki.debian.org/iwlagn#Installation


Outra forma:

Dica de Configuracões do arquivo de rede: /etc/network/interfaces
http://wiki.debian.org/NetworkConfiguration#SettingupanEthernetInterface