Introdução
O Logical Volume Manager - LVM é nativo do AIX, o UNIX da IBM e é largamente utilizado naquele sistema que na sua instalação já o implementa. O LVM tráz uma nova filosofia no que se refere a gerenciamento de discos e sistemas de arquivos.
Com esse gerenciador algumas novas funcionalidades são agregadas como, por exemplo, aumentar o tamanho de um filesystem em uma linha de comando, sem nenhum trauma. Mãos a obra.
Ah! Antes de começar, um alerta: se quiser implementar o LVM com base nesse artigo, faça seus backups e siga por sua conta e risco. Não é para assustar, mas quando se trabalha com filesystems todo cuidado é necessário.
Com esse gerenciador algumas novas funcionalidades são agregadas como, por exemplo, aumentar o tamanho de um filesystem em uma linha de comando, sem nenhum trauma. Mãos a obra.
Ah! Antes de começar, um alerta: se quiser implementar o LVM com base nesse artigo, faça seus backups e siga por sua conta e risco. Não é para assustar, mas quando se trabalha com filesystems todo cuidado é necessário.
Principais conceitos
Essa parte pode ser considerada como um "xarope" por alguns, mas é importante para entendermos o funcionamento do LVM.PV (Physical Volume) - Os volumes físicos são as partições de discos alocadas para o LVM. No Linux é necessário criar a partição e alterar o tipo para "Linux LVM", tipo 8e do fdisk, para que ela possa ser utilizada no LVM.
VG (Volume Group) - Um conjunto de PV podem ser necessários para criar filesystems maiores que a limitação física de um disco rígido. Esses PV são agrupados em um VG.
PE (Physical Extent) - Quando um PV é inserido em um VG o LVM o divide em várias partes de igual tamanho e essas partes são associadas a uma LE (Logical Extent), o menor valor de alocação dentro de um VG (do ponto de vista do LVM). No AIX são conhecidos como PP (Physical Partition) e LP (Logical Partition), respectivamente.
LV (Logical Volume) - Esse elemento é uma área de alocação das LE, na qual criamos o filesystem. Ao criarmos um volume lógico, recebemos um device para referenciarmos, ao criar ou manipular, o sistema de arquivos. O nome do device é /dev/NOME_DO_VG/NOME_DO_LV.
VGDA (Volume Group Descriptor Area) - Numa analogia mais grosseira, essa área é uma tabela de alocação do VG. Nela há todos os dados do VG. É dividida em quatro partes básicas: descritor de PV, descritor de VG, descritor de LV e vários descritores de PE e LE. Os backup automáticos da VGDA são guardados em /etc/lvm-conf/.
Preparando os discos
Você precisa de pelo menos uma partição com o tipo "Linux LVM", o que não faria sentido se considerarmos que um dos principais objetivos do LVM é concatenar discos, mas em todo caso vamos seguir com esse conceito.Primeira providência é criar a partição LVM. Vamos usar a hipótese que nosso disco é um IDE que está na controladora IDE Primária, como slave. Assim seu device é /dev/hdb.
- Execute o fdisk, como root, apontando o dispositivo acima;
- Crie a partição (opção n);
- Altere o tipo da partição para 8e (opção t);
- Saia do fdisk salvando a configuração (opção w).
Agora pode conferir as partições criadas com o comando "fdisk -l /dev/hdb". Se tudo foi feito corretamente você vai ver que a nova partição vai estar com o tipo "Linux LVM". Neste ponto já podemos começar a configurar o LVM.
Criando o VG, o LV e o filesystem
Nessa etapa vamos ser pontuais e passaremos os comandos para criação dos PV, VG, LV e filesystems. Vamos imaginar que temos duas partições, /dev/sda1 e /dev/sda2.1. Criar os PV (Physical Volumes), com o comando:
# pvscan (scaneia os Physical Volume)
# pvcreate /dev/sda1 /dev/sdb1
2. Criar o VG (Volume Group):
# vgcreate VolumeGroupName_vg /dev/sda1 /dev/sdb1
2.2 Para remover o Volume Group
# vgchange -a n VolumeGroupName_vg (desativa o volume group)
# vgremove VolumeGroupName_vg
OBS: só pode ser removido se não haver nenhum Logical Volume
3. Ativar o VG criado:
# vgchange -a n (desativa o volumes group)
# vgchange -a y VolumeGroupName_vg (ativa)
4. Criar o LV (Logical Volume):
# lvcreate -L tamanho(M/G/T) VolumeGroupName_vg -n LogicalVolumeName_lv
OBS: o tamanho do Logical Volume deve ser informado acompanhado da ordem de grandeza em bytes, ex.: 100M, 10G, 1T.
# lvcreate -l
100%FREE VolumeGroupName_vg -n LogicalVolumeName_lv
OBS: Usa toda a extenção do disco.
4.1 Remover (Logical Volume):
# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv (desmonte a particao ativa)
# lvremove /dev/nome_do_vg/nome_do_lv lvremove -- do you really want to remove "/dev/myvg/homevol"? [y/n]: y lvremove -- doing automatic backup of volume group "myvg" lvremove -- logical volume "/dev/myvg/homevol" successfully removed
5. Renomeando (Logical Volume)
6. Criar o sistema de arquivos (filesystem):
# mke2fs -b 4096 -j -L LabelName_do_fs /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
ou
# mkfs.ext4 -b 4096 -m .5 -L LabelName_do_fs /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
7. Montar o filesystem:
# mount -t tipo_filesystem /dev/nome_do_vg/nome_do_lv /mnt/mount_point
8. Extendendo Logical Volume
Primeiro desative qualquer acesso a particao e a desmonte
# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
Aqui vc acrescenta + 60 Giga na paticao do volume
# lvextend -L +60G /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
9. Reduzindo o Logical Volume
Primeiro desative qualquer acesso a particao e a desmonte
# umount /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
Aqui vc decrementa - 50 Giga na paticao do volume
# lvreduce -L -50G /dev/nome_do_vg/nome_do_lv
OBS: Se vc redimencionou a particao ja formatada com algum tipo de formato, ext2, ext3, ext4, raiserfs e etc... eh bom sempre depois de redimencionado passar um checador de Disco.
fsck.minix, fsck.nfs, fsck.reiserfs, fsck.vfat
Considerações finais
Algumas particularidades não foram abordadas nesse artigo, mas acreditamos que esses passos, aqui descritos, podem ser úteis para a configuração do LVM.Algumas distribuições mais antigas podem não ter o LVM habilitado no kernel, necessitando, dessa forma, recompilar o kernel incluindo o suporte ao LVM.
A principal utilidade do LVM é concatenar discos, permitindo a criação de filesystem maiores que o limite físico do hardware. Entretanto, tenho utilizado o LVM, também, para aumentar a granularidade na alocação de espaços de filesystems.
Certamente há conteúdo para alguns outros artigos.
Fontes: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Entendendo-e-configurando-o-LVM-manualmente/?pagina=1
Autor: Azevedo
http://tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO/
http://tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO/
Um comentário:
MUITO BOM O TUTORIAL ! SIMPLES E PRACIO ! ME AJUDOU MTO ! PARABENS ! !
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